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II o heroi-II- lesbos

Sobre o materialismo antropológico. Conclusão de Ma Loi d’Avenir, de Claire Démar: “Basta de maternidade, basta de lei do sangue. Digo: chega de maternidade. Com efeito, a mulher libertada … do homem, que não lhe pagará mais o preço de seu corpo, … manterá sua existência somente com seu trabalho. Para tanto, pois, é necessário que a mulher busque um trabalho, que ocupe uma função — e como ela poderia fazê-lo, se vive condenada a dedicar uma parte mais ou menos extensa de sua vida aos cuidados que exige a educação de um ou de vários filhos? …Vocês querem libertar a mulher? Pois bem, tirem o recém-nascido do seio da mãe de sangue e levem-no para os braços de uma mãe social, da ama funcionária, e a criança será mais bem educada… Então — e somente então — homem, mulher e criança serão todos libertados da lei do sangue, da exploração da humanidade pela humanidade.” Claire Démar, Ma Loi dAvenir: Ouvrage Posthume Publié par Suzanne, Paris, 1834, pp. 58-59.